A arte de criar aulas prazerosas e participativas
- AGECOM Jr.
- 24 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
Ensinar é uma arte, mas o professor não precisar ser artista para tornar a aula divertida, prazerosa e participativa. O segredo é a criatividade para desenvolver atividades em que os estudantes se tornem personagens principais no aprendizado enquanto o professor vira o coadjuvante que orienta o processo.
Emmanuel Soares é professor da disciplina de anatomia e cinesiologia no curso de graduação em Fisioterapia na Faculdade Estácio Teresina. A anatomia estuda nossa estrutura corporal, isto é, como órgãos, tecidos e sistemas estão dispostos e funcionam no corpo humano. Já a cinesiologia estuda com nós nos movimentamos. Como tornar essas disciplinas atraentes e interessantes?
“Costumamos pedir para os alunos estudar (o conteúdo) antes para que na aula seguinte possamos fazer alguma dinâmica, alguma discussão de algum texto ou conteúdo”, relata professor Soares. Nas duas disciplinas é comum que os acadêmicos tenham aulas de laboratório quando fazem análises e pesquisas com base naquilo que tem estudado. Soares lembra ainda que é comum que os alunos participem de projetos, ligas acadêmicas e palestras alusivas ao curso e à disciplina.

O curso de Arquitetura também é lugar em que os estudantes colocam a mão na massa do aprendizado. O coordenador e professor Danilo Sérvio Araújo usa a disciplina de Ateliê de Projeto II como exemplo: “Os alunos vão desenvolver projetos como uma casa sustentável, aí ela (a casa) pode ser aliada a um grupo de estudo que os alunos também vão a um campo aqui (na faculdade) em local aberto ao ar livre para aprender a técnica de construção com terra”.
Nesse processo os estudantes de arquitetura fabricam tijolos do zero: usam a terra para produzir barro, processam a matéria prima até o ponto ideal, fabricam os blocos e depois constroem uma pequena casa eles.
Outra atividade colocada em prática pelo também professor Danilo Sérvio é o uso de aplicativos para atrair e manter a atenção dos alunos nas aulas. O professor desenvolveu a técnica inovadora: usava o smartphone para enviar projeto de desenho arquitetônico a ser realizado em sala; os alunos baixavam a imagem e assistiam a aula em que Danilo ensinava como desenhar o projeto. “Isso aí é uma maneira de deixar com que eles parassem de usar o WhatsApp e começassem a utilizar o celular como ferramenta de trabalho em sala de aula”, resume.
Os professores Emanuel e Danilo entendem da arte de transformar aula
s em atividades prazerosas e participativas.
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