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Biblioteca da faculdade tem grande movimentação apesar do livro digital

Apesar do que possa parecer, o livro digital não afetou tanto os hábitos de leitura do brasileiro, mais precisamente daquele que ainda prefere ler publicações impressas às disponibilizadas nos leitores digitais. Foi o que apontou pesquisa recente da Association of American Press, órgão americano que regula o segmento de editoras de livros e publicada pela Folha de S. Paulo. Em resumo, o impacto do livro digital sobre o livro físico tem sido quase imperceptível.

Manusear publicações impressas ainda é preferência entre a maioria dos leitores. Entre os estudantes universitários, que vivem conectados e encontram na internet solução para quase tudo, este comportamento se confirma. “Prefiro o livro físico, não gosto de ler pelo computador”, declara a estudante de Enfermagem da Faculdade Estácio Teresina, Maria Clara Fernandes.

A acadêmica faz parte da grande parcela de leitores e pesquisadores não afeita aos livros online; apesar da tendência ser benéfica aos acervos, as bibliotecas, em especial as universitárias, tem buscado evoluir para não ficar para trás no trilho da revolução da leitura digital.

Alunos na biblioteca da Estácio Teresina: livro impresso ainda é preferência

Nos Estados Unidos, muitas BUs estão preocupadas com a baixa procura pelos milhões de exemplares científicos disponibilizados nas instituições de ensino superior espalhadas por todo o país; há também uma mudança no ambiente da biblioteca para manter as visitas habituais dos estudantes e atrair outras mais – criação de salas de estudos, espaços tutorais, ambientes para cursos e cafeterias.

Adotando a iniciativa, a Faculdade Estácio Teresina reformou a biblioteca universitária em agosto último. Foram construídas salas de estudo em grupo além dos espaços para estudo individual que já existiam. As obras também promoveram maior acessibilidade para usuários com deficiência com a construção de o balcão para cadeirantes e rampas. Além disso, foram investidos mais de R$ 100 mil reais em novos livros para aumentar o acervo – uma aposta na permanência do livro físico.

A bibliotecária Irla Maria Castelo Branco, diretora do acervo, conta que a biblioteca da faculdade continua bastante visitada pelos acadêmicos e o empréstimo de livros aumentou desde o início do período letivo em fevereiro.

As visitas às salas de estudo acompanharam o crescimento. Outra estudante de enfermagem, Maria Luiza Visgueira, 19 anos, elogia os espaços. Para ela são “melhor coisa da biblioteca”. Mesmo quem é adepto do livro digital, não deixa de fazer empréstimos na biblioteca da faculdade. “Pego no máximo dois livros por período (na BU). Gosto de usar mais os livros (digitais) do SIA (Sistema de Informação Acadêmica da faculdade)”. Ler ainda é um hábito que se faz off line hoje em dia.

 
 
 

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