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Semana de Nutrição alerta para baixos índices de aleitamento materno

Dados de pesquisa da Organização das Nações Unidas apontam que o Brasil faz parte de mais uma estatística negativa: tanto o país bem como demais nações das Américas “pouco mais da metade (54%) das crianças começam a ser amamentadas na primeira hora de vida. Apenas 38% são alimentadas exclusivamente com o leite da mãe até os 6 meses de idade. E somente 32% continuam sendo amamentadas até os dois 2 anos.”

Os dados apontam para o risco na saúde dos recém-nascidos e mães, uma vez que o leite materno é alimento indispensável e o ato de amamentar é de suma importância para o desenvolvimento e bem estar de ambos. Sob o tema “Nutrição Materno infantil: Desafios e Atualidades”, a XII Semana de Nutrição da Faculdade Estácio Teresina colocou o tema em foco entre os dias 28 e 31 de agosto.

A programação contou com a presença da médica Isabel Marlúcia Lopes Moreira de Almeida que falou sobre os desafios e avanços na saúde materno infantil como prematuridade, riscos de um pré-natal de pouca qualidade, entre outros temas.

Apesar da insegurança alimentar e nutricional de crianças em idade de lactação, os benefícios do aleitamento são numerosos e compartilhados entre mães e filhos. As mulheres que amamentam possuem menos chances de desenvolverem câncer de mama, de ovário e câncer no útero. O leite materno é completo e tem tudo que o bebê precisa, principalmente nos primeiros meses de vida. Crianças amamentadas têm menos infecções e menos chances de no futuro terem doenças como diabetes e obesidade.

A professora Lilia Monteiro, coordenadora do curso de nutrição, revelou que a escolha do tema para a semana científica foi devido à mortalidade materna e infantil estarem em índices alarmantes no Brasil e nas Américas, como mostra a pesquisa da ONU. Para além deste fato, a nutrição materno infantil é um segmento em que o nutricionista tem bastante atuação. “Hoje a área da nutrição materno infantil, é uma das áreas que mais emprega o nutricionista na nossa capital”, destacou a coordenadora.

 
 
 

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