Estácio Teresina prepara alunos para exame nacional

Nesta terça, 25 de setembro, inicia a semana de simulados do Exame Nacional de Desempenho Nacional do Estudante (ENADE), na Faculdade Estácio Teresina para os alunos de ensino superior. Seis cursos da instituição vão participar desta etapa: administração, publicidade, jornalismo, direito e ciências contábeis. O simulado é uma forma de prepará os alunos para a prova nacional que acontecerá no domingo, dia 25 de novembro. A avaliação aborda conteúdos específicos de cada graduação, conhecimentos gerais e atualidades.

O ENADE tem como objetivo avaliar o desempenho de estudantes universitários com relação ao que aprenderam durante a graduação bem como o desenvolvimento de competências e habilidades de formação geral e profissional e noções sobre a realidade brasileira e mundial.

Os alunos escolhidos pelo Ministério da Educação e Cultura para o ENADE são aqueles que tem previsão de graduação para este segundo semestre de 2018 e primeiro semestre de 2019. Outro critério de escolha é que os universitários tenham até 80 horas da carga horária concluída até o momento da realização do teste. O não comparecimento ao teste acarreta uma série de percalços ao aluno, como não poder colar grau nem receber o diploma de graduação até que faça a prova que tem calendário bienal.

De acordo com a coordenadora do curso de jornalismo e publicidade e coordenadora do ENADE na Estácio Teresina, professora Maria Helena Almeida de Oliveira, o exame, tanto para o aluno quanto para a instituição, é de suma importância. “Se o curso que não é bem avaliado fica passível de uma verificação (pelo MEC) para saber qual o problema. Ele (o curso) pode deixar de ofertar o vestibular, pode não mais ofertar essas bolsas no Prouni, Fies. E aí o que vai acontecer é que esses estudantes que dependem dessas políticas afirmativas é que vão ser prejudicados”, esclarece.

Além de analisar o desempenho do aluno, para integrar a nota final do ENADE, que deve ficar entre 3 e 5 pontos, também serão avaliadas as condições das instituições de ensino como infraestrutura e a formação do corpo docente, entre outros quesitos, que vão criar o Índice Geral do Curso (IGC). Este número medirá a qualidade do curso de graduação e definirá sua permanência. Faculdades e universidades cujo IGC ficar abaixo de 3 sofrem uma série de sanções do MEC como o fechamento de cursos.