Desinformação dificulta o descarte consciente de lixo por universitários

A coleta seletiva de lixo consiste na separação dos resíduos descartados por empresas, condomínios e residências para a reciclagem. A prefeitura de Teresina disponibiliza o recolhimento gratuito de material descartado devidamente separado, como ocorre na Faculdade Estácio Teresina. Nas áreas de circulação e no andar térreo da instituição de ensino há lixeiras azuis, vermelhas, amarelas e verdes para o depósito de resíduos como papel e papelão, plástico, metal e vidro.

Segundo o supervisor de infraestrutura da faculdade, Antônio Marcos, os locais em que se encontram as lixeiras foram pensados de forma estratégica para facilitar a visão dos alunos, funcionários e visitantes.

A estudante Maria Luíza, acadêmica do 4° período de Enfermagem, conta que na hora de fazer o descarte do lixo utiliza a lixeira mais próxima, já que nem todas as lixeiras disponibilizadas pela faculdade são destinadas a coleta seletiva. Outra dificuldade encontrada por alguns alunos diz respeito à identificação de cada lixeira.

Matheus Maia, acadêmico de Computação, conta que só consegue identificar o local certo para cada tipo de material descartado pelo nome e não pela cor. Assim como Matheus, o aluno Nielson Sales, do 3° período de Arquitetura e Urbanismo, fala que nem sempre utiliza as lixeiras de coleta seletiva e que não sabe identifica-las.

O supervisor de infraestrutura, Antônio Marcos, diz que mesmo a instituição disponibilizando a estrutura de coleta seletiva, ainda falta conscientização por parte de alunos e funcionários que muitas vezes fazem o descarte do lixo de forma incorreta.

Mas, apesar da falta de informação dos universitários e a necessidade de mais lixeiras ecológicas na faculdade, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH) afirma que os teresinenses estão mudando de habito com relação ao descarte consciente de resíduos e rejeitos.

Segundo a secretaria municipal, em 2017 a coleta seletiva de lixo na capital aumentou 9,22% em relação ao ano anterior. Esse resultado fez com que a Prefeitura aumentasse os pontos de coleta na capital para 14 unidades espalhadas por praças.