Cibercrimes e os problemas da exposição virtual
- AGECOM Jr.
- 24 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
Os acadêmicos do curso de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da faculdade Estácio Teresina, participaram nesta manhã (12) de uma conversa com o professor do curso de Direito, Jhon Lisbino, sobre os crimes virtuais. A conversa ocorreu durante a aula de Mídias Digitais ministrada pela professora Arabela Eulálio.

Durante a conversa o professor explicou que esses tipos de crime (virtuais) estão cada vez mais recorrentes em todo o mundo. O primeiro caso registrado no Brasil foi o da jovem curitibana Rose Leonel, que teve suas fotos expostas pelo ex-namorado. Clique aqui para saber mais sobre esse caso.
Outro fato discutido pelo professor diz respeito às vítimas - grande parte são mulheres. Em decorrência disso, algumas ONGs são criadas em várias partes o mundo. Após passar por essa situação, Rose Leonel criou uma ONG chamada "Marias da internet", primeira ONG no criada no Brasil para esses tipos de casos.

Israel foi o primeiro país a criar uma lei destinada aos crimes praticados na rede, principalmente os que dizem respeito a exposição de fotos e vídeos íntimos, comenta Jhon Lisbino. O professor conta ainda que a exposição de imagens íntimas não consentidas na internet vem aumentando, e orienta o que deve ser feito. "A melhor forma que a vitima deve fazer ao perceber que passou por esse tipo de crime é que ela deve notifica o site, a rede social ou o buscador de pesquisa onde achou sua foto e procurar a delegacia de crimes virtuais. E também se dirigir a um cartório com os print das imagens e realizar a lavratura de um documento chamado Ata notarial". Explica o professor.

O professor Jhon Lisbino comentou que dois casos estão sendo estudados na Europa, e um deles é o da piauiense de Parnaíba que teve um vídeo íntimo divulgado e cometeu suicídio. Os crimes virtuais não se restringem apenas a fotos e vídeos íntimos. O envio de mensagem eróticas sem o consentimento de quem irá perceber, além da pertubação e perseguição online também se enquadram nos crimes virtuais.
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