Terceiro dia da XIII Semana Nacional de Comunicação da Estácio Teresina é marcado por tours virtuais
- AGECOM Jr.
- 24 de mar. de 2021
- 6 min de leitura
Reportagens: Valéria Carvalho, Bruno Chaves, Adriele Costa e Valdi Júnior; Edição:
Thaiany Soares
Os convidados para o terceiro dia da XIII Semana Nacional de Comunicação da Estácio Teresina apresentaram aos alunos a possibilidade de fotografar e de gravar com o celular, a realidade da produção de conteúdo na pandemia e levaram os estudantes para conhecer o dia a dia de profissionais da Comunicação.
Confira como foi cada uma das atividades do terceiro dia do evento.
Tour guiado - Agência Chroma
Alunos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda, por meio de uma visita guiada, tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura física e a dinâmica de trabalho da Agência Chroma, agência piauiense de Comunicação. Diante da inviabilidade de conhecer o local presencialmente, por conta das determinações sanitárias, Thiago Henrique do Nascimento, estudante de Publicidade e Propaganda da Faculdade Estácio Teresina, realizou o tour às dependências da Agência de modo virtual.
Durante a atividade, o professor da instituição Stenyo Guimarães mediou a interação dos alunos com o acadêmico Thiago do Nascimento. Os estudantes aproveitaram a oportunidade para aprender mais acerca das etapas de atendimento, de criação, de produção e de divulgação no dia a dia da Agência, bem como para tirar dúvidas sobre prazos de produção e sobre confecção de materiais.
Na oportunidade, Thiago do Nascimento, que é estagiário da Agência, relatou alguns desafios enfrentados pela empresa durante a suspensão das atividades presenciais, por conta da pandemia, e contou como a organização se adequou à situação para manter a produção e permanecer fidelizada com os clientes. “Teve toda uma adaptação, as pessoas que utilizavam equipamentos tiveram que levá-los para casa. Teve um impacto na questão de alguns clientes darem uma pausa no contrato, mas depois foram retomados os contratos com a volta presencial das atividades”, pontuou.
Oficina: Vídeo de bolso, com os jornalistas Pedro Júlio e Thalyta Arrais

Os jornalistas Pedro Júlio e Thalyta Arrais na palestra sobre produções audiovisuais com celular na XIII Semana Nacional de Comunicação da Estácio Teresina
O videomaker Pedro Júlio e a fotógrafa Thalyta Arrais ministraram a oficina “Vídeo de bolso”. Com a sala virtual cheia, a atividade reuniu alunos da Faculdade Estácio Teresina e também contou com a participação do público externo.
Sobre a produção de material audiovisual digital, Pedro Júlio comentou que não acredita que vídeos gravados exclusivamente no celular substituirão superproduções realizadas com vários equipamentos e frisou que as tecnologias móveis são novas possibilidades, que auxiliam os processos de produção audiovisual.
Pedro Júlio deu dicas para quem deseja se destacar na área de produção de vídeos apenas com o celular “Além da prática e refinamento de técnicas já aprendidas, creio que para quem busca prosseguir nessa área de atuação, a capacitação continuada é fundamental. Temos um terreno e mercado fértil para o desenvolvimento de belos trabalhos audiovisuais e com baixo custo. Então para quem pretende prosseguir nessa área hoje, graças às tecnologias, temos diversos cursos ofertados em plataformas digitais, advindas de diversas instituições de ensino e centros de formação em audiovisual”, pontuou o videomaker.
A jornalista Thalyta Arrais comentou que as produções audiovisuais feitas apenas com o celular já fazem parte de uma realidade sem volta e chamou atenção para o papel auxiliar dessa tecnologia móvel. “Embora ainda em uma escala menor, já vemos produções com muita qualidade que utilizam esses recursos. Claro que é preciso ressaltar que o uso de tecnologias de baixo custo, como os dispositivos móveis, somam, mas não substituem outras formas de produção”, destacou a fotógrafa.
Representando o público externo, a publicitária e designer gráfica Rossi Sousa afirmou que o evento foi uma experiência fantástica, pois, segundo ela, rever professores com conteúdos riquíssimos para compartilhar é gratificante e enriquecedor. “Se eu não tivesse recebido convite, eu tinha me convidado, a professora Arabela sabe muito bem. Feliz somos nós que agarramos essa oportunidade!”, exclamou Rossi Sousa.
Oficina: Fotografia para celular, com o fotógrafo Junior Reis
A oficina Fotografia para Celular, com o publicitário e fotógrafo profissional Junior Reis, abriu a programação da tarde. Com os avanços tecnológicos e a praticidade de ter o celular na palma da mão, ficou ainda mais fácil registrar momentos. Por isso, o fotógrafo abordou conceitos básicos, comentou sobre os tipos de fotografia, deu dicas para obter uma foto de qualidade e tirou dúvidas dos alunos.
Junior Reis comentou que nos trabalhos dele a prioridade é a captura de emoções e não a estética fotográfica. “Para mim, o maior objetivo da fotografia, além de registrar momentos, é transmitir sensações/emoções e mostrar a beleza nelas. Nem sempre estaremos no melhor ângulo, enquadramento ou iluminação para a melhor expressão, mas sempre vou priorizar elas. Até mesmo na minha fotografia profissional, por mais que uma foto saia embaçada, meu critério para descartar ou não é: A expressão faz a foto valer a pena? Porque ela é o que mais pesa para mim. A expressão bate a perfeição”, comentou o fotógrafo.
O publicitário também falou da sensação de participar da XIII Semana Nacional de Comunicação da Estácio Teresina como convidado, já que é egresso da instituição. “Já tinha palestrado outras vezes, ministrado cursos, mas dessa vez foi especial. Eu amo a ideia de voltar para instituição onde aprendi tanto e retribuir isso da forma mais linda, que é também compartilhando conhecimentos adquiridos. Essa troca é incrível”, disse o fotógrafo.
Tour guiado - TV Liberal
Alunos da Faculdade Estácio Teresina participaram de um passeio virtual pelas dependências da TV Liberal, afiliada à Rede Globo no Pará. A visita foi guiada por Priscila Castro, âncora do Jornal Liberal 1ª Edição, que mostrou aos estudantes a recepção da TV, o setor de Marketing, a redação, o camarim. A âncora ainda compartilhou detalhes do Jornal, que é realizada ao vivo, o que apresentou aos alunos a prática do telejornalismo e, principalmente, os processos de produção da notícia.
Após o tour virtual, houve um bate-papo entre alunos, professores e a apresentadora Priscila Castro. O professor e apresentador da TV Clube Marcelo Magno, que foi o mediador da atividade, comentou sobre o contexto histórico da TV na qual trabalha, sobre rotinas de cobertura jornalística, sobre pautas, sobre política editorial.
Priscila Castro comentou sobre a necessidade de constante adaptação para o trabalho na TV. “As pessoas falam que a cada telejornal minha voz é de um jeito, minha postura, e eu falo que é porque cada telejornal tem um perfil, não dá para a gente emplacar igual em todos não, eu sempre tento a cada telejornal que apresento colocar claro esse perfil diferente”, frisou a apresentadora.
A estudante de Jornalismo Weslany Portela relatou as impressões sobre a atividade do penúltimo dia da Semana. “Pude conhecer melhor a rotina dos jornalistas que trabalham no telejornalismo e tudo o que eu vi durante o tour foi novo para mim. Nunca tive esse contato com bastidores de TV, então aprendi bastante como funciona esse dia a dia, e foi uma experiência diferente e de suma importância para mostrar um pouco de como funciona dentro de uma emissora”, afirmou a aluna.
Bate-papo com influenciadores digitais: Produção de conteúdo na pandemia, com Joana Darc, Igor Leite, Maduh Campelo e Francílio Rodrigues

O influenciador digital Francílio Rodrigues no bate-papo sobre produção de conteúdo na pandemia
O bate-papo com os influenciadores digitais Maduh Campelo, Igor Leite, Francílio Rodrigues e Joana Darc, que falaram sobre produção de conteúdo na pandemia, marcou o encerramento do penúltimo dia da Semana de Comunicação.
De acordo com a convidada Maduh Campelo, um dos fatores que mais contribuiu para a produção de conteúdo durante a pandemia foi a criatividade. “Num todo, a gente teve que começar a se reinventar, porque estava todo mundo em casa, e algumas pessoas até acham que pra poder gerar um conteúdo, você precisa de um equipamento bom, uma câmera boa, luz muito boa, e eu vi muita gente que só tinha o celular se reinventando e usar a imaginação assim de um todo para poder continuar gerando conteúdo”, destacou a influenciadora, que é empresária.
O empresário Igor Leite afirmou que a timidez foi uma das maiores dificuldades para os produtores de conteúdos na pandemia e deu sugestões de como lidar com isso. “Eu acho que uma das maiores formas de vencer a timidez é quando você entende tecnicamente do que você quer propor pra vender, mostrar para o cliente. Acho que você não deve ter vergonha de falar o que realmente você domina. Eu acho que a criatividade tira de qualquer forma sua timidez, porque quando você cria com qualidade, você consegue vender seu produto da melhor qualidade possível”, frisou o influenciador digital.
Para o produtor de conteúdo Francílio Rodrigues, o público é fundamental na vida dos influenciadores, e ter uma boa relação com cada um deles é essencial, mesmo tendo poucos seguidores. “Se você tem três mil seguidores, é muito legal e trabalhar com seus três mil seguidores é uma troca, você consegue fazer o que quiser, você consegue vender e você é amigo dos três mil seguidores”, pontuou Rodrigues.
Blogueira desde 2008, a convidada Joana Darc enfatizou que os seus seguidores são pessoas jovens, com 20, 30 anos, mas frisou que não fala somente para esse público. A influenciadora ainda comentou que os conteúdos oferecido nas redes sociais é preferencialmente produzido por ela.
Suzana Moreno, aluna de Jornalismo da Faculdade Estácio Teresina, pontuou que o bate-papo acrescentou muito à graduação dela e declarou que não tinha muita familiaridade com influenciadores digitais, mas que vai passar a acompanhar os conteúdos desses profissionais mais de perto. “Achei válidas as informações deles e as dicas que eles levantaram, que as redes sociais podem ser um meio para diversão, mas que também podem ser um instrumento de trabalho poderoso em tempos de isolamento social e de difusão super rápida”, comentou a estudante.
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