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Importância da Comunicação Comunitária é tema de palestra para acadêmicos de Jornalismo

Reportagem: Bruno Chaves; Edição: Thaiany Soares


Alunos de Jornalismo da Faculdade Estácio Teresina participaram, na última sexta-feira (23), de uma palestra sobre o tema “A importância da Comunicação Comunitária para a sociedade”. O evento, que foi realizado pelo aplicativo de videoconferência Microsoft Teams, contou com a participação de três convidadas, com conhecimentos variados sobre o assunto, e com a presença da coordenadora dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da instituição, Arabela Eulálio, que comentou sobre a necessidade de aliar a prática à teoria no ambiente acadêmico.


Robert Bandeira, professor de Jornalismo da Faculdade e idealizador da palestra, comentou que a ideia de promover esse debate surgiu em sala de aula, com os alunos, contou que a proposta foi de estabelecer uma relação entre a teoria e a prática da disciplina de Comunicação Comunitária e pontuou: “A importância da troca de saberes entre acadêmicos e comunidade é um processo que deve ser constante, pois a prática dos futuros profissionais se dará em contato direto com a sociedade. Em seguida, a troca de conhecimento propicia o amadurecimento dos envolvidos”.


O professor explicou que, para a realização do evento, os alunos da disciplina ficaram responsáveis por convidar uma pessoa envolvida com as atividades relacionadas à Comunicação Comunitária e também criaram a arte de divulgação. O docente afirmou: “O destaque dessa palestra vai para o protagonismo dos alunos que organizaram e realizaram essa videoconferência e que certamente vai contribuir com a formação dos mesmos, pois em relação à disciplina do curso que leva o mesmo nome do evento abordaram-se assuntos que se interconectam em torno do tema da palestra, que é a importância da Comunicação Comunitária para a sociedade.


Segundo a convidada Bianca Alencar, especialista em História e Cultura Africana e Afrobrasileira, “a Comunicação Comunitária é de suma importância, pois ela quebra o que as mídias tendem a querer controlar. Dentro da comunidade, essa Comunicação tem muito mais força, valor e importância, e acredito que isso discuta realmente o contexto social que aquela comunidade está inserida”, completou.


A líder comunitária Maria Lúcia Oliveira, que também é militante de movimentos negros, de causas femininas, membro do Ocorre Diário, uma plataforma on-line de comunicação popular e colaborativa de comunicação, frisou: “Não adianta nada chegar em outro lugar se a gente não chegar primeiro na comunidade, a comunidade é o nosso ponto de partida, porque é a partir dessa comunicação popular que a gente consegue chegar nas pessoas mais velhas. E aí, por exemplo, quando a imprensa chega lá nas casas para fazer as matérias, elas já estão conscientes do que elas vão falar”.


Sarah Fontenelle, jornalista, doutoranda em Comunicação com experiência em docência, membro e co-fundadora do Ocorre Diário, comentou que é importante discutir o tema em questão, ainda mais em contextos de educação particular. A doutoranda comentou que “a comunicação popular é fundamental para que a gente comece a pensar em direitos, para que a gente comece a pensar verdadeiramente em estabelecimento de consciência do mundo, que se inter-relacionam e conseguem de fato ter presença transformadora”.


A estudante de Jornalismo da Faculdade Estácio Teresina Suzana dos Santos comentou que absorveu bastante o conteúdo ministrado. “Foi bom, porque a gente conheceu a vivência delas na área, a gente tem como conhecer pessoas que militam na área da Comunicação mais voltada para a questão racial, gente que trabalha com pessoas em área de risco, por exemplo, como elas abordaram bastante, pessoas de periferia, onde elas conseguiram implantar os projetos sociais delas, achei bastante relevante’’, afirmou a acadêmica.

 
 
 

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