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Cine Debate desperta em alunos de Jornalismo a produção audiovisual e discute questões sociais

Atualizado: 1 de out. de 2021

O evento teve início com a exibição do documentário "A Imagem do Crime", sendo prosseguido com debate.


Edição de Texto: Leonardo Lima

Publicada em 30 de setembro de 2021, às 17h52



Cine debate realizado no auditório da faculdade/ Imagem: Abiné Júnior

Foi realizado nesta quarta-feira (29), no auditório da Faculdade Estácio Teresina, o Cine Debate. Com o objetivo de despertar o interesse nos alunos de Jornalismo da disciplina de Linguagem e Roteirização Audiovisual, para a produção de documentários.


O evento teve início com a exibição do documentário "A Imagem do Crime", sendo prosseguido com debate mediado pela professora da disciplina, Eulália Teixeira e como convidados os egressos da faculdade, Camila Hilário e Ronald Moura. Responsáveis pela produção, roteirização e direção do projeto audiovisual que foi desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).


Na ocasião, a professora destacou a importância de poder discutir as etapas do audiovisual com quem já tem experiência, para a contribuição de novos projetos. "A ideia é dar a oportunidade de os alunos terem uma aula com quem faz documentário, quem trabalha com o audiovisual", declarou Teixeira.



Ronald Moura e Camila Hilário falam sobre as suas experiências no desenvolvimento do documentário/ Imagem: Abiné Júnior

Além de estimular a produção audiovisual, o cine debate promoveu a discussão de questões sociais levantadas pelo tema do documentário exibido. Que abordou a imagem das masculinidades negras e o estereótipo do “mala” na TV teresinense. "Esses programas policialescos querem nos passar o sujeito de uma forma diferente. Queremos fazer os espectadores se importarem com essa forma de abordagem", explicou Camila Hilário.


Ainda segundo Hilário, esse estereótipo precisa ser desmistificado, pois desumaniza e marginaliza os corpos negros.


"Os personagens se sentiram muito importantes ao serem perguntados como é que eles se sentem em relação a todos os estereótipos, então eles queriam falar sobre eles, sobre as suas referências, mostrar quem são eles e que eles têm personalidades diferentes. Então, quando a gente vê esse estereótipo do ‘mala’, fica desumanizado que esses corpos são coisas, e eles não são coisas", ressaltou.


Já Ronald Moura, por sua vez, relatou a sua experiência no desenvolvimento do projeto e deu algumas recomendações aos alunos que pretendem desenvolver um documentário como Trabalho de Conclusão de Curso.


"Para mim a escolha mais importante é o tema e o argumento. Tem que ser um tema que você tenha uma familiaridade, no qual você gosta e consegue definir com propriedade, assim fica mais fácil de desenvolver. No nosso caso foi a questão da problemática desses programas policiais de Teresina", finalizou.



Assista ao documentário "A Imagem do Crime - masculinidades negras e o estereótipo do mala na TV teresinense":




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