Estácio realiza bate-papo para os alunos do curso de Jornalismo
- Weslany Rafaela
- 23 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
O evento foi realizado de forma virtual, na internet.
Repórter: Weslany Rafaela, em Teresina
Edição de Texto: Luis Fernando Amaranes
Publicada em 23 de junho de 2021, às 15h42
O Bate-papo sobre jornalismo de dados e investigação jornalística que aconteceu nessa sexta-feira (18), através da plataforma Teams, foi organizado pelo o curso de Jornalismo, da Faculdade Estácio Teresina e contou com a presença da professora e coordenadora do curso, Eulália Vasconcelos, o editor-chefe e apresentador do Globo Esporte Piauí, Flávio Meireles, a editora-executiva do Bom Dia Piauí, Sanny Mendes e o professor, Marcelo Magno.

Estácio realiza bate-papo para os alunos do curso de Jornalismo.
- (Foto: Reprodução/ Divulgação).
O apresentador, Flávio Meireles, destacou que há duas formas de se trabalhar o jornalismo investigativo e o jornalismo de dados.
“A primeira é que se queremos coletar dados e encontrar pautas, leia o diário oficial, onde sai coisas absurdas todos os dias, seja do Estado ou do Município, o diário é uma fonte inesgotável de pautas, onde começa algo mais investigativo, onde são coisas não ilegais, do ponto de vista jurídico, mas extremamente devasso. E tem também o levantamento de dados jornalísticos investigativo, aquele no qual é mais difícil e requer uma apuração maior, onde em alguns casos, os personagens envolvidos não querem dar entrevistas por uma série de motivos”, explicou.
Foi comentado que no Jornalismo de Dados, se pega afinidade e você como repórter, procura fontes para interpretar aquele dado, tendo mais que o dado em si, sabendo contextualizar, indo afundo na apuração e dando uma história para esses dados. “É interessante que o Jornalismo de Dados para alguns acaba sendo assim, uma forma de comodismo, vou só pegar os dados e fazer matéria, mas nem sempre isso funciona”, afirmou a editora-executiva Sanny Mendes.
Durante o bate-papo, a professora Eulália também falou sobre a pandemia e o inconveniente de uma competição como a Copa América estar sendo disputada no Brasil. “A gente fica buscando determinadas questões pra se agarrar, pra tentar se fazer acreditar e aí é onde vem o jornalismo pra dizer não, os caras não tão manifestando nada, onde tem que vir essa profundidade e esse senso crítico”, disse.
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