I Encontro Agecom: Evento aborda a importância de escrever um bom texto no webjornalismo

O evento proporcionou aos alunos trocas de experiências e vivencias da realidade de quem faz o jornalismo na prática

Repórter: Laís Vitória

Produtor: Carlos Santos

Editor de texto: Luis Fernando Amaranes

Publicado em 06 de Abril de 2022, às 16h24

Na noite dessa segunda-feira (04/04), a Agência de Comunicação Jr. (Agecom), por meio da Coordenação de Web, realizou o I Encontro Agecom Experiências no Jornalismo e trouxe como tema principal “Como escrever um bom texto para web”. O evento conduzido pelos acadêmicos Valdi Júnior e Marcelo Gomes contou com a participação dos jornalistas Victor Melo, do Portal Meio Norte, Andrê Nascimento, do Portal G1 Piauí e da jornalista Vitória Pilar, do Portal O Estado do Piauí.

O evento reuniu acadêmicos dos cursos de jornalismo e propaganda e publicidade da Faculdade Estácio Teresina. - (Foto: Luis Fernando Amaranes/ Agecom)

O evento proporcionou aos alunos trocas de experiências e vivencias da realidade de quem faz o jornalismo na prática. Os profissionais deram dicas práticas sobre a escrita jornalística no ambiente digital e compartilharam seus conhecimentos adquiridos ao longo da carreira.

A jornalista Vitória Pilar, falou sobre a importância do hábito de checar os fatos e destacou a relevância de autenticar as informações. Afinal, um texto relevante e bem escrito demonstra o quanto o autor sabe sobre determinado assunto.

“Precisamos entender que nós somos um agente que tá duvidando das informações, então como a gente pode checar pra ter aquela informação mais precisa? É ter o hábito de acessar fontes de dados como o IBGE, sites de segurança pública, institutos de pesquisa, pra gente estar sempre perto desse fato, que às vezes pode ser um número, mais também uma situação. E claro, a gente sempre ter a certeza de onde buscar autentificar as nossas informações”, disse.

Jornalistas Victor Melo, Vitória Pilar e Andrê Nascimento. - (Foto: Reprodução/ Agecom)

É preciso ter mais do que uma boa escrita para redigir um texto para web. Atualmente, com a presença da internet em nossas vidas, a escrita on-line deve ser estudada e praticada. Em entrevista à Agecom, Andrê Nascimento destacou que encontros com profissionais de diferentes áreas no jornalismo é essencial para entender a dinâmicas dentro da profissão e deu dicas para lidar com o fluxo de informações.

“O encontro foi superpositivo, achei legal a escolha dos convidados. São pessoas de áreas parecidas e diferentes da minha, então deu pra gente comtemplar bem a realidade das redações aqui de Teresina, as dinâmicas que a gente trabalha. Para lidar com o fluxo de informações muito grande, você precisa tirar o orgulho e ouvir os outros profissionais e ir apreendendo, porque no Jornalismo a gente não sabe de tudo e o aprendizado é muito constate, as coisas estão sempre se renovando”, pontuou.

E, definitivamente, o que torna um profissional diferente do outro é a maneira como ele demonstra o quanto é fera no que faz.

Conforme o jornalista Victor Melo, do Portal Meio Norte, buscar conhecimento é Imprescindível entender como a profissão funciona, e pontuou que esse conhecimento só é possível com a prática.

“Saber o grau de importância de cada fato vem com a prática, o cotidiano, é você ver outras pessoas fazendo, pra você ter uma certa base de como a engrenagem funciona, independente de ser o seu veículo ou não. Querendo ou não há um padrão de como “se fazer” e você perceber isso e ir tentando por em prática que com o tempo isso vai se tornando algo natural e orgânico para você quanto jornalista que escreve para web”, ressaltou.

Para a aluna do 2º período de Jornalismo, Ana Catarina, o encontro foi engrandecedor e serviu esclarecer muitas de suas dúvidas.

“Foi bastante enriquecedor, eles [jornalistas convidados] comentaram de passos muito importantes e, inclusive, falaram de matérias, de como é o processo de criação de algumas matérias e isso é muito importante porque muitas vezes a gente noção de fotografia de outras coisas da área do Jornalismo, mas a gente não tem noção da escrita e de como é o processo em si”, disse.