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Saúde: Workshop aborda cuidados, comportamento e companheirismo durante a pandemia

Atualizado: 28 de mai. de 2021

O evento foi realizado nessa segunda-feira (24) e teve a presença da psicóloga Denise Feitosa.


Repórter: Lívya Suelen

Edição de Texto: Luis Fernando Amaranes


A Faculdade Estácio Teresina ofereceu aos alunos um workshop sobre cuidados, comportamento e companheirismo durante a pandemia da Covid-19. A organizadora do evento foi a coordenadora do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico (NAAP), Débora Oliveira. O evento aconteceu nessa segunda-feira (24), através da plataforma Teams, na internet.

O workshop foi realizado de forma virtual. - (Foto: Reprodução/ Internet).


A pandemia do novo coronavírus (covid-19) afetou a sociedade como um todo, refletindo diretamente em nossos comportamentos pessoais e sociais, que passaram a se organizar em torno de três novos pilares relacionados ao contexto: contágio, proteção e reclusão.


Neste cenário, reestruturamos nossas rotinas pessoais e profissionais, acrescentando cuidados não apenas na higienização ou uso da máscara e álcool em gel, como também no distanciamento social, como forma de evitar o contágio. A proteção também é vista na adoção de métodos de reclusão, seja trabalhando em home office, seja evitando saídas, passeios ou mesmo visitas. Neste cenário, defende Denise, a natureza curiosa e ativa do ser humano acaba se retraindo, muitas vezes por conta do medo de se contaminar. Assim, os pensamentos ficam mais fragilizados.


Evento organizado pela Coordenadora do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico de Teresina (NAAP), Débora Oliveira. - (Foto: Reprodução/ Divulgação).


O detalhando das consequências deste isolamento é apresentado por faixa etária. Denise inicia sua fala pelas crianças que, devido a suspensão de aulas presenciais nas escolas, acabam por adquirir déficit na aprendizagem e desestimulo frente aos estudos. A falta de socialização com outras crianças também pode levar a quadros de ansiedade e déficit cognitivo. Para que isso seja evitado, ela indica que os pais sejam criativos na hora do aprendizado, incentivando seus filhos com brincadeiras com massinhas de modelar, jogos e pinturas, por exemplo.


Em relação aos adultos, foi pontuado o aumento da impaciência e do estresse, na maioria das vezes, devido ao crescimento do trabalho ocasionado pelo contexto remoto. Os idosos também se tornam vulneráveis por não poderem sair de casa, facilitando quadros depressivos. Baseado nisso, segundo a palestrante, é perceptível o comportamento negativo associado à reclusão, fragilizando o psicológico das pessoas, necessitando de acompanhamento terapêutico e, às vezes, até de medicação, conforme orientação médica.


É necessário que adaptações sejam feitas no cotidiano, na rotina do “novo normal'', a fim de que a saúde mental seja restabelecida, através da busca pela reinvenção de nossas práticas e rotinas. Isso, salienta a psicóloga, pode ser feita com uso da ferramentas tecnológicas, fazendo ligações ou vídeo-chamadas com pessoas que nos são importantes, assistindo Lives em redes sociais que contribuam positivamente para a nossa saúde mental, e etc. Também, praticar exercícios contribui no gasto de energias acumuladas. Sua prática cotidiana, mesmo que em pequena quantidade e no espaço de casa (sob orientação de um profissional da saúde), faz toda diferença.


Portanto, não devemos subestimar o que sentimos. A palestrante Denise finaliza sua fala ressaltando que cada vez mais pesquisas na área da neurociência nos mostram que o estresse adoece e que a felicidade é o melhor remédio para o sistema imunológico. Doenças crônicas, por exemplo, estão diretamente ligadas ao sistema emocional, no entanto deve se ter o equilíbrio para que se possa alcançar o bem estar e uma boa qualidade de vida.



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